sexta-feira, 7 de junho de 2013

Não há nada para esconder

Aconteceu da tua face se encontrar frontalmente com a luminosidade refletida pelo sol que, preguiçoso, vinha de mansinho para começar a avisar que chegara. Eu via tua pele amarela realçar tua barba por fazer - pelo menos ela existia - e também a sentia arranhar meu rosto de tal forma que eu me sentisse masoquista e implorasse por mais. Eu tinha medo do teu jeito atrapalhado e cheio de dedos ao se posicionar na minha frente, mas acabei me divertindo com o teu sorriso largo de dentes grandes e extremamente brancos: teus defeitos viram meros detalhes.

Ouvi tua voz gritando meu nome e sobrenome. Vim te buscar.

Eu preciso de mais e demais disso. Eu preciso e espero que você também.

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