
Todos nós nascemos em busca da felicidade. Seguindo meu exemplo, posso perceber o quanto isso é natural e desejado. A gente chega num ponto da vida em que a corrida fica cada vez mais esquecida, e a gente deixa pra lá um pouquinho desse sentimento de perseguição. É aí que a gente pára pra sentir cada pedacinho da estrada. Às vezes, no caminho, enfrentamos tempestades. Às vezes, tropeçamos em alguma pedra. Mas a queda traz recompensas quando conseguimos nos reerguer e sentir a brisa bater no rosto, levando para trás as dores de nossas quedas, e o frio de todas as tempestades.
Acredito que minha sorte tenha sido perceber isso, há, exatamente, 1 ano e dois meses. Tenho encontrado muitas tempestades, que se dissolveram diante de tanta alegria que eu ganhei. E as quedas, hoje em dia, me nivelam à uma bênção tão pequenininha, que nem sabe ao certo quem é, e a inocência de seu sorriso me faz esquecer de algum arranhão possível. Ao me levantar dessa queda, encontro uma mão que levanta meu rosto, e faz seus olhos encontrarem os meus, deixando fácil perceber que alguém estava me fitando com olhos de amor o tempo todo. E, então, me pergunto: "de que me adiantou chorar por todo esse caminho, se encontraria um sorriso e uma mão tão importantes um dia?"... aguardo a resposta da vida. Assim como aguardo a minha felicidade...
Mas, de uma coisa eu estou certa: se nada vir um dia, é porque já fui contemplada. E, desde já, agradeço todos os dias.